Eles Dizem “Cessar-Fogo”. Mas o Míssil Fala Primeiro.
Numa madrugada que deveria marcar o início da trégua, o céu de Tel Aviv foi novamente cortado pelo som das sirenes. Mísseis atingiram Beersheba. Famílias correram para abrigos. Civis morreram.
No mesmo dia em que diplomatas anunciaram “cessar-fogo entre Israel e Irã”, a guerra seguiu — como se a palavra "paz" tivesse virado apenas mais uma decoração no discurso de quem nunca pretendeu cumpri-la.
A pergunta não é só “por que mentiram?”.
A pergunta é: por que ainda acreditamos?
Vivemos numa era onde os acordos são mais performáticos do que efetivos. A palavra virou maquiagem. E enquanto o mundo assina comunicados de paz, o sangue continua escorrendo pelas ruas da única democracia que sobrevive cercada de regimes que odeiam a liberdade.
O Irã não quer paz. Quer tempo.
Tempo para se reagrupar. Tempo para recarregar.
Tempo para voltar mais forte, mais armado, mais eficiente na destruição.
E o Ocidente, com sua covardia cada vez mais refinada, chama isso de diplomacia.
Quem defende Israel não o faz por romantismo. O faz por princípio.
Porque, apesar dos erros, ali há eleições. Liberdade de imprensa. Diversidade religiosa.
E principalmente: o direito de existir — coisa que seus vizinhos negam há 75 anos.
O ataque ao Hospital Soroka não é acidente.
É mensagem. É tática. É terrorismo com verniz ideológico.
Enquanto isso, na Europa, fazem reuniões com nomes neutros e fingem surpresa.
Os mesmos que relativizam a barbárie quando ela vem disfarçada de resistência.
Os mesmos que querem tratar terroristas como interlocutores legítimos.
Mas há quem se recuse a cair nessa farsa.
Há quem prefira chamar o mal de mal.
E a guerra de guerra — não de "tensão".
Eu sou um deles.
E se você chegou até aqui, talvez seja também.
A paz verdadeira não é uma pausa entre duas bombas.
Ela é fruto de força, de clareza moral, de autoridade legítima e de governo democrático.
Paz não se faz com covardes. Nem com cúmplices.
Quem promete paz com uma mão, mas mantém o dedo no gatilho com a outra, nunca quis paz.
Quis vantagem. E vantagem, em mãos erradas, mata.
Se você também sente que o mundo está sendo dominado por discursos bonitos e intenções podres, esta newsletter é pra você.
Aqui, a verdade ainda é uma arma. E eu continuo atirando com ela.
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