Amor é Controle Disfarçado | A Verdade Oculta – Parte 3
O amor romântico virou um campo de batalha por domínio emocional.
O romance como prisão
Você acha que ama.
Mas ama o que o outro te faz sentir.
Ama a versão de si que o outro te devolve.
Você acha que se conecta.
Mas, na verdade, se apodera.
Chama de amor o que é ego.
Chama de cuidado o que é controle.
A cultura te ensinou que amar é pertencer.
Mas pertencimento virou posse.
E posse é o oposto de liberdade.
Amor ou ego inflamado?
Você não busca alguém para amar.
Você busca alguém que valide sua identidade.
É por isso que tantos “amores” acabam em ódio.
Porque a pessoa deixa de cumprir a função de espelho.
E quando o espelho quebra, sobra o reflexo distorcido.
Amar, para a maioria, é manipular com afeto.
Chantagens suaves.
Silêncios calculados.
Jogos emocionais disfarçados de paixão.
É o ego que ama.
E o ego não ama ninguém além de si.
A mentira da completude
A ideia de “metade da laranja” é uma maldição.
Você não precisa de alguém para se completar.
Precisa de alguém para crescer.
E crescimento dói.
Mas ninguém quer dor.
Todos querem distração.
Carência virou desculpa para dependência.
E dependência virou virtude.
O amor que não respeita a solidão do outro não é amor.
É prisão de duas celas compartilhadas.
É simbiose tóxica.
É necessidade vestida de romantismo.
Amor verdadeiro é desobediência
Amar é permitir que o outro seja livre.
Mesmo que isso te assuste.
Mesmo que isso te ameace.
O verdadeiro amor não quer mudar o outro.
Quer vê-lo inteiro, mesmo que isso te faça sentir pequeno.
Mas isso exige um ego disciplinado.
Egos indisciplinados amam com grilhões.
E depois chamam o outro de ingrato.
Você quer amar?
Então aprenda a soltar.
Não a prender melhor.
O amor que te ensinaram é um truque. Mas há uma outra forma de amar: livre, feroz e sem garantias. Para acessá-la, primeiro é preciso destruir as ilusões. A Trincheira continua.
A Trincheira não te oferece romance.
Te oferece Verdade.
Assine se estiver pronto para amar sem correntes.