A farsa da WePink
Quando o brilho da influência mascara um castelo de cartas que ameaça ruir.
O que parece sucesso estrondoso nas redes, pode ser uma grande encenação feita para enganar. A WePink, criada por Virginia Fonseca, aparenta ser o novo fenômeno dos cosméticos, mas por trás das vendas vultosas há falhas graves. Não estamos diante de um caso isolado: é a face escancarada de uma indústria obscura movida por marketing e ilusões.
O espetáculo por trás da marca
Lançada em outubro de 2021, a WePink colecionou números astronômicos — R$ 10 mi no primeiro mês, R$ 325 mi em 2023, até franquias nos EUA
Lives que lucram cifras na casa dos milhões em minutos são apresentados como marcos de um sucesso inquestionável.
Mas esse espetáculo tem falhas. Em março de 2023, o lançamento da base “dermomake” foi amplamente criticado. Especialistas àzeitam acusações de propaganda enganosa: ingredientes quase inexistentes, efeito reverso na pele e falta total de comprovação científica. Ainda assim, ela apareceu como brinde numa compra de perfume — enquanto a narrativa de qualidade continuava intacta.
Golpes e propagandas falsas
Redes sociais ecoam denúncias: “site fake da WePink” multiplicando golpes, uso de IA para clonar voz da influenciadora prometendo indenizações falsas, pedidos duplicados de produtos e atendimento que desaparece.
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