A Trincheira

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🔍1# Dossiê Investigativo: Ministros do STF – Verdades Encobertas e Poderes em Xeque

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omo opera o poder intocável — e por que ninguém ousa enfrentá-lo

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Mateus Tomé Sampaio
jun 22, 2025
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A Trincheira
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🔍1# Dossiê Investigativo: Ministros do STF – Verdades Encobertas e Poderes em Xeque
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I. Introdução — A Corte dos Intocáveis

Há algo podre no coração da república. Mas o que está apodrecido não fede — porque está envolto em incenso, em símbolos, em toga.
O STF não é mais apenas a última instância da Justiça brasileira.
Ele se tornou o último refúgio do poder absoluto.

Durante muito tempo, o brasileiro acreditou que a democracia era garantida por três pilares: o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
O que não lhe disseram é que um desses pilares decidiu se tornar torre.

Esta não é uma carta contra o Supremo Tribunal Federal enquanto instituição.
É um chamado para refletir como alguns de seus membros, em nome da legalidade, têm operado acima de qualquer suspeita, julgamento ou consequência.
Este é um dossiê. Com nomes. Com datas. Com escândalos esquecidos.
E com perguntas que ninguém ousa fazer em voz alta.


II. O Problema Não É Só Jurídico — É Estrutural

O STF julga, legisla, censura e protege. Mas quem julga o STF?
Quem pune um ministro que age em conflito de interesse?
Quem responde quando um réu é solto por decisão solitária e foge do país?

Resposta curta: ninguém.

Durante os últimos 15 anos, ministros foram citados em delações, suspeitos de nepotismo, autores de decisões controversas e censores da própria imprensa.
Nenhum foi afastado. Nenhum foi investigado a fundo. Nenhum foi punido.
Todos permanecem em seus tronos, com vitaliciedade, foro e silêncio.


III. Casos que Deveriam Ter Chocado a República — Mas Foram Esquecidos

1. A nomeação de Marianna Fux: quando o sobrenome vale mais que o currículo

Luiz Fux, ministro do STF, articulou abertamente para que sua filha, Marianna Fux, fosse nomeada desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aos 35 anos.
A vaga exigia 10 anos de prática jurídica comprovada. Os documentos nunca foram apresentados publicamente.
A votação? Aberta, com 125 votos entre 143.

O apoio político veio de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.
Os bastidores estavam alinhados.
E a Justiça, mais uma vez, parecia coisa de família.

Comentário: o STF critica o nepotismo em prefeituras. Mas entre togas, tudo se “justifica”.
Aqui, o Judiciário funciona como um feudo — onde quem já tem nome, herda poder. Sem mérito. Sem escândalo. Sem vergonha.


2. O "Amigo do Amigo do Meu Pai": a censura institucionalizada

Em 2019, a Crusoé publicou uma matéria revelando que Dias Toffoli aparecia nas planilhas da Odebrecht com o codinome:

“Amigo do amigo do meu pai.”

O e-mail de Marcelo Odebrecht mencionava esse apelido como parte de uma negociação com o então Advogado-Geral da União.
Era grave. Era notícia. Era verídico.

Mas não durou 72 horas.

O ministro Alexandre de Moraes, sob o pretexto do inquérito das “fake news”, determinou a censura imediata da matéria.
Tirou do ar. Mandou deletar. E abriu precedente:

Pela primeira vez desde a redemocratização, a Suprema Corte calou a imprensa.

Comentário: Quando a verdade incomoda, ela é chamada de fake news.
Mas não era fake. Era real. E esse real foi censurado.
A democracia não morreu nesse dia. Mas foi anestesiada.


3. Gilmar Mendes e o casamento da vergonha

Jacob Barata Filho, empresário conhecido como o “Rei do Ônibus”, foi preso por corrupção no transporte público do Rio.
Poucos dias depois, Gilmar Mendes concedeu habeas corpus.
Depois mais um. Em menos de 48 horas.

Até aí, seria apenas uma decisão controversa.
Mas então veio o detalhe: Gilmar foi padrinho de casamento da filha de Barata.

A Procuradoria-Geral da República pediu que o ministro se declarasse impedido.
Ele se recusou.

Comentário: um juiz pode soltar o pai da sua afilhada sem declarar conflito?
Pode. Se for do STF.
Lá, os laços pessoais valem menos que a autoridade da toga. Ou mais.


4. R$ 4 milhões e a esposa do ministro

O ex-governador Sérgio Cabral afirmou, em delação premiada, que pagou R$ 4 milhões ao escritório de advocacia da esposa de Dias Toffoli para obter decisões favoráveis no TSE.
Segundo Cabral, Toffoli atuou diretamente para beneficiar dois prefeitos fluminenses.

A delação foi homologada.
A denúncia, gravíssima.
O inquérito? Arquivado.
Por quem? Toffoli.

Comentário: na democracia dos mortais, um juiz não julga sua própria causa.
Na democracia do STF, isso é rotina. E se alguém reclama, é “ataque às instituições”.


5. “Você quer ser preso?”

Um passageiro de um voo entre São Paulo e Brasília avistou o ministro Ricardo Lewandowski e comentou:

“Tenho vergonha do STF.”

O ministro respondeu:

“Você quer ser preso?”
E chamou a Polícia Federal.
O passageiro foi levado para depor.

Comentário: o STF, que deveria proteger a liberdade de expressão, mostra que só tolera elogios.
A crítica virou crime. E o desconforto institucional virou caso de polícia.


6. Marco Aurélio, André do Rap e a liberdade do crime organizado

Em 2020, o ministro Marco Aurélio Mello, em decisão solitária, soltou André do Rap, um dos maiores traficantes do PCC, com base em um artigo do Pacote Anticrime.
O traficante fugiu do país. Está foragido até hoje.

O STF revogou a decisão. Mas era tarde.

Um dos criminosos mais perigosos do Brasil ganhou liberdade graças à “interpretação técnica” de um ministro.


7. Plágio: a moral intelectual de Alexandre de Moraes

Antes de assumir o STF, Alexandre de Moraes foi acusado de plagiar trechos inteiros de autores espanhóis em seu livro sobre direitos fundamentais.
As comparações estão públicas. O conteúdo é idêntico.
Sem aspas. Sem citação. Sem nota de rodapé.

A resposta? Silêncio.
A punição? Nomeação ao STF.

Comentário: quem falsifica o pensamento de outro não deveria interpretar a Constituição.
Mas no Brasil, a toga tudo apaga. Até o que foi copiado.


IV. Por que nada acontece?

Porque o STF é intocável.

Ele não precisa prestar contas a ninguém.
O Senado, que deveria julgar ministros, engaveta todos os pedidos de impeachment.
Os próprios ministros julgam seus pares, arquivam suas acusações, controlam suas investigações.

E quando pressionados, vestem a fantasia de defensores da democracia para esconder a própria autodefesa.

O Judiciário brasileiro não é só um poder.
É um poder sem freios, sem punição e sem vergonha.


⚠️ E aqui termina a parte gratuita.

Se isso já parece muito…
É porque você ainda não leu os documentos.
Não viu os prints.
Não comparou os trechos plagiados.
Não entendeu o tamanho da manipulação institucional que está em jogo.

.


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📁 Comparações lado a lado do plágio
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📁 Estratégias para reforma do STF
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📁 Como resistir legalmente à dominação institucional


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Essa é a trincheira da verdade.
E ela só existe porque você sustenta o fogo.

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